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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

QUIXOTE CONTA A PLURALIDADE

Devidamente premiados (muitos risos), fomos convidados a fazer a abertura do ano letivo para os professores da rede municipal de ensino de São Roque e alcançamos em fevereiro de 2004 nosso maior público: cerca de mil pessoas com uma peça direcionada para a Educação.
A aproximação no ano anterior com Humberto Gomes, que desenvolvia um excelente trabalho em teatro na Divisão de Cultura, proporcionou um encontro feliz no palco entre dois atores fabulosos (ele e Anderson) com Luciana Galvão, uma querida, em quem tenho vontade de dar uns tapas por ter deixado de fazer teatro. Janaina Giorni, outra garota da trupe do Humberto se encarregou da operação de som e luz.
Coube a mim coordenar o projeto, reunindo textos de ótimos escritores nacionais para tratar de preconceito, diversidade cultural brasileira, assim como aspectos da cultura são-roquense. Novidade nessa encenação foi o uso de um telão, reproduzindo algumas imagens que dialogavam com a cena no palco.
Foi uma apresentação inesquecível, com muitos aplausos em cena aberta...
E por falar em aplausos, me bateu uma curiosidade e numa pesquisa rápida pelo Google, compartilho o que considerei interessante...
Qual é a origem do aplauso?

O ato de bater as palmas das mãos em sinal de aprovação tem origem desconhecida, mas existe há pelo menos 3 000 anos. Nessa época, o gesto era essencialmente religioso popularizado em rituais pagãos de diversos povos como um barulho destinado a chamar a atenção dos deuses. No teatro clássico grego, tornou-se, então, a forma pela qual os artistas pediam à platéia que invocasse os espíritos protetores das artes. O costume chegou ao Império Romano, onde passou a ser comum nos discursos políticos. Preocupado com a repercussão de suas aparições públicas, o imperador Nero carregava uma claque com mais de 5 000 soldados e cavaleiros. Dali, o costume espalhou-se para o resto do mundo. Nos séculos XVIII e XIX, quase todos os teatros de Paris contratavam pessoas que tinham uma única função na platéia: aplaudir. O truque continua utilizado até hoje pelas emissoras de TV, especialmente em programas de auditório. (mundoestranho.abril.com.br)

Desconfio que espantamos os espíritos protetores das artes a cada vez que aplaudimos algo sem qualidade...  

Foto escaneada de jornal, não tenho outra...

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