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domingo, 27 de fevereiro de 2011

CHUVA OBLÍQUA

“O Teatro Gestual trabalha com a manifestação da alma, com a verdade, com a essência do concreto, com as emoções, intuições e com a sensibilidade de transformar o tosco em suave.”

Sempre ávida por conhecer e interessada em aprender na prática algo que estudava teoricamente, me inscrevi numa Oficina de Teatro Gestual, ministrado por Elisa de Oliveira, formada em Artes Cênicas pela Escola Superior de Arte Dramática de Madrid, em 2009.
Nesse ano trabalhava como coordenadora do Projeto Guri no polo de São Roque, junto à Divisão de Cultura, e não havendo nenhuma atividade teatral naquele momento, ofereci uma oficina para as férias de janeiro/ 2010, com foco no público adolescente para experimentar meu aprendizado no Teatro do Gesto.  
Do resultado dessa oficina, nasceu Chuva Oblíqua, inspirado em Pessoa, inspirado no silêncio, inspirado no corpo e na LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).
Sabemos que não há regras na arte, mas a soma de poesia, música boa e corpos desenhando o espaço é uma fórmula que sempre dá certo, pelo menos, a meu ver...
Nascia também desse trabalho um encontro de pessoas muito especiais, com vontade de boa companhia, de rir e de chorar e de se irritar juntos, bons motivos para a formação de um grupo de teatro.
Diz os versos da poesia de Matheus Pezzotta, composta depois de Chuva Oblíqua: “o amor é um teatro gestual”, assim, da soma do amor e do gesto nasceu a CiadeEros. Isso já tem mais de um ano e já temos muitas histórias, que irei contando a partir dos próximos espaços.

P.S: Declaro obrigatória a leitura de Qualquer ou de Todos os poemas de FERNANDO PESSOA.

Chuva Oblíqua
26/02/2010

obs: Chuva Oblíqua foi apresentada também na Festa de 15 anos da ADAS (Associação Deficientes Auditivos de São Roque)

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