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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DE PRINCESA

“O que é arte e o que é entretenimento? Quando uma época não consegue distinguir entre uma coisa e seu contrário, essa é uma época de barbárie...” (Teixeira Coelho)

Conheci uma garotinha lá pelos idos de não sei quando, numa oficina de Arte e Educação com Fernando Lomardo em Sorocaba chamada Daiana Coelho. Ela era tão criança e eu tão adulta que não estabelecemos amizade nessa época.
Passado um tempo, fui conhecê-la melhor através de seu trabalho como atriz no grupo Nativos e a partir daí pude usufruir algumas vezes de suas cenas e de sua amizade. Tratamos-nos agora pelo despretensioso apelido de “Perfeitas”.
Daiana é um tipo de atriz que tem digital artística, que sabe distinguir bem arte de entretenimento.
História de Princesa, um monólogo precioso criado por ela, e acompanhado da percussão e da direção de Tom Ravazolli, ganhou o 1° lugar no FESPIMA de 2009 e foi representante da cidade de Sorocaba na fase regional do Mapa Cultural Paulista desse ano.
Atendendo a um convite meu, a dupla apresentou-se no 1° Sarau do Templo Guaracy das Artes de São Roque em julho de 2010, cujo “Maestro” é Paulo Moraes, de quem já falei em outro espaço deste blog.

Nesse terreno sagrado, Daia e eu abraçadas choramos feito crianças. Choramos pela certeza de que a Arte é coisa dos Deuses e que nós somos apenas um nada a procura de tudo...
Em seu novo trabalho com a Cia Teatro de Fulô, Paó, a “perfeita” continua na trilha do nada, declarando: “Agô a todos os orixás, que nossa vibração cubra nosso estado republicano, atinja todo o oriente, contagie as Américas e a África. Dionísio nos acompanhe nessa aventura, por que estamos apenas começando.”
Em outro momento escreverei sobre esse espetáculo que cumpriu temporada neste mês de fevereiro na Oficina Grande Otelo, aqui eu só queria falar sobre Daia...

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