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domingo, 6 de fevereiro de 2011

A PRIMEIRA DIREÇÃO

"A primeira pessoa no fazer artístico sempre tem quer ser singular e não a primeira pessoa do singular." (Marcelo Lazzaratto)

Em setembro de 1997, na cidade de Mairinque/SP, foi que comecei a experimentar essa tal singularidade. Ocupando um antigo cinema desativado, palco das coreografias da juventude, organizei uma seleção de garotas para a montagem da peça "Confissões de Adolescente" de Maria Mariana. A estratégia era atrair jovens, apelando para um grande sucesso da TV Cultura e deu muito certo, pois para encurtar o assunto, foi dessa ação que nasceu o grupo de teatro "Abraçando Quixote". 
Confissões acabou ganhando uma leitura pública em outubro desse ano e como tudo em teatro se transforma, nosso trabalho de estréia foi "Comédias da Vida Privada", do Veríssimo, em julho de 1998.
A análise de um amigo ator, Beto Gomes, foi que eu tinha um grande senso de organização da cena. E me recomendou estudar teatro a partir de Stanislavski. E lá fui eu me debruçar sobre a obra do teórico russo...
Enfim, de uma primeira direção totalmente intuitiva, e que deu certo, pois por esse trabalho o grupo recebeu um "Voto de Aplauso" concedido pela Câmara Municipal, percebi que organização para a cena era uma singularidade e era hora de começar a estudar, já que eu tinha gostado de preparar a primeira festa...
Nosso logotipo, criado por Zé Capitão.


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