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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ERA UMA VEZ...

Aprendi na prática e também com o livro “O Jogo Teatral no Livro do Diretor” de Viola Spolin, que para a escolha de uma peça é recomendável que a direção responda as seguintes questões:
Quem será a platéia?
Qual a habilidades dos meus atores?
Tenho equipe técnica para dar conta dos efeitos que a peça exige?
É uma peça que eu posso dar conta?
Será apenas uma palestra com figurino (moralizadora)?
A peça responderá ao meu trabalho?
Vale a pena fazer essa peça?
A peça é teatral?
Será uma experiência criativa para todos?
Será divertido fazê-la? Vai funcionar?
É psicodrama?
Tem bom gosto?
Propiciará uma experiência nova? Provocará o pensamento individual, e, portanto trará insight para a platéia?
As partes (pulsações e/ou cenas) da peça estão construídas de modo que possam ganhar vida?
Em 2009, fui convidada para ser júri no 4° Festival de Teatro Estudantil da Zona Norte de Sorocaba, que teve a participação de 14 escolas públicas. Os principais prêmios foram dados para a peça “Era uma vez uma democracia”, cujo autor e diretor, Vitor Gabriel Santos Martinez (o Vitinho, como é conhecido em Sorocaba), tinha apenas 17 anos.
Eu, particularmente, fiquei encantada com o texto e com a encenação e entre as opções dadas para a CiadeEros, incluí esse texto, que após discussões acabou sendo o escolhido para a nossa primeira montagem, pois respondia positivamente a todas as questões acima. Com a devida autorização do autor, demos início em maio de 2010 aos ensaios.
CIAdeEROS com Vitor Gabriel

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