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quarta-feira, 15 de junho de 2011

AUTÔNOMOS E BOA COMPANHIA

Dani Oncala, Marco Lessa e Amanda Sobral

Mais um fim de semana vendo teatro e coisas muito boas e o melhor: muito perto da gente...
No sábado (11) em São Roque, assistimos "Pelas Ondas Brasileiras" com o trio Amanda Sobral, Dani Oncala e Marco Lessa.
Para mim, que já detenho um pouco da história do teatro (mais especificamente de Mairinque e São Roque), e, por isso Amanda me apelidou de "Nave Mãe", foi com muita expectativa que aguardei para vê-las em cena novamente (me refiro às duas meninas), pois a última vez que as vi foi em 2003, quando ainda adolescentes, já haviam descoberto o teatro ali mesmo na Brasital.
Nessa 'época' a coordenação do teatro estava nas mãos de Humberto Gomes, hoje morando em Curitiba e ainda vivendo dessa arte. Muita gente talentosa fazia teatro com Humberto e alguns como é o caso dessas duas e mais Luiz Esparrachiari, Letícia Leonardi e Carol Villaça profissionalizaram-se (acho que não esqueci de ninguém).
Naquela noite, então, me divertindo muito e admirada pela qualidade das atuações, aplaudi com muita alegria (às vezes a gente aplaude só por obrigação) e como sempre faço, quando gosto de algum trabalho, reverenciei silenciosamente Dionisio, pela agonia e êxtase, que o teatro nos dá. 



Boa Companhia

No domingo, no Teatro do Sesi em Sorocaba, vimos "Cartas do Paraíso", a segunda peça que assisto dessa realmente boa companhia de Campinas.
A Boa Companhia atua desde 1992, tendo como proposta a pesquisa da linguagem cênica a partir do trabalho do ator, com este intuito, vem norteando a sua atuação através da pesquisa, do intercâmbio e da férrea vontade de expandir os horizontes através da arte.  Em 1997, A Boa Companhia funda sua sede-teatro, o “Útero de Vênus”, na Vila Santa Isabel, com o objetivo de pesquisar, criar e disseminar arte, tornando-se, a partir de 2007, Ponto de Cultura, junto à Companhia Sarau.
Confesso ter gostado mais de "Primus", o primeiro trabalho que assisti deles, baseado num conto de Franz Kafka.Contava a história de um macaco que para garantir seu lugar ao sol, aprende a ser homem e torna-se um pop star do show business.
Acredito que por ter sido uma encenação que se insere no que tem sido chamado de teatro físico,  fortemente centrada no trabalho corporal, que eu particularmente aprecio, e, também por uma percussão ao vivo impressionante, é que fiquei muito impactada. 
Quero destacar dois atores do elenco do Boa Companhia, Alexandre Caetano e Moacir Ferraz, que são também, professores na Ceunsp em Salto. 
Para uma nova geração que vai dar continuidade a agonia e êxtase que o teatro nos dá, estarão em excelente companhia se escolherem essa faculdade para cursar Artes Cênicas. 


 (http://www.boacompanhia.art.br/)






4 comentários:

  1. E essa frase final fazendo propaganda da faculdade rsrsrsrs

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  2. Lisa, parabéns pelo blog! Tenho acompanhado sempre e acredito que este é um mecanismo muito eficaz para compartilhar e difundir teatro, principal, da região. E ainda, acho mais importante, como fonte para registro do que nós fizemos e vocês fazem.

    A Brasital é uma lembrança nostálgica, desde os espetáculos que pude assistir e atuar até as pessoas que amadureceram ao meu lado e as que me enriqueceram com outros trabalhos - como você.

    Atualmente o meu coração salta em êxtase e entro em cena com mais vigor quando descubro que alguém desta época da Brasital está na platéia. Foi assim quando você e o João estiveram no Municipal de Sorocaba, quando encontrei a Clarissa Moser no Festival de Blumenau, a Letícia em Americana, a Dani e a Josie em São Paulo, o Humberto na Uniso... é emocionante.

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  3. É emocionante pra mim também, comentários como de Luiz Esparrachiari...
    Para o anônimo, respondo que a propaganda para a Ceunsp (aida sem ganhar pelo merchandising), é puro egoísmo...
    É só pra manter meus queridos, que vão seguir carreira, mais perto de mim...

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  4. hahahaha é justo, Lisa!

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